Bem-vindos!

Esse blog explora questões de sustentabilidade e responsabilidade social principalmente no ambiente corporativo. Sejam bem-vindos!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Coletivo x Individual


Hoje fui ao centro Zen Budista ver uma palestra da Monja Coen. Vira e mexe vou. Não faço parte da comunidade, já conversei uma vez com a monja, tinha dois conhecidos que nunca mais encontrei por lá e assim é passo por desapercebida na maioria das vezes. Talvez um pouco individualista da minha parte não congregar tanto....

Hoje Coen falou sobre o coletivo e a sociedade. A cultura japonesa coloca o grupo antes do indivíduo, valoriza os relacionamentos e da lealdade ao grupo. ( isso me lembra as aulas de gestão com base no pensamento japonêsm Toyota, Kaizen...). Essa mesma cultura pensa no longo prazo mais do que no curto prazo, mais nas consequencias da nossa ação diária nos grupos, no ambiente. Essas dimensões fazem parte da cultura e há séculos, e esses pequenos detalhes, que Gert Hofstede  trata no seu estudo de dimensões culturais, faz no final do dia toda a diferença de como as pessoas se portam, principalmente quando há não sai exatamente como planejado. É muito mais fácil suportar tempos difíceis se você tem com quem partilhar os desafios. Partilhar a história com outras pessoas que estão no mesmo barco.

Na Folha de Hoje há uma frase de um motorista de caminhão japones: "as pessoas do abrigo me transmite segurança, não estou sozinho, mas no fundo isso não quer dizer nada. "  Quer e não quer. Um país minúsculo onde vivem 125 milhões de habitantes tem que funcionar com base em muito respeito ao outro. A monja nos contou que , nos mosteiros não há quartos individuais, os quartos são coletivos. A vida é coletiva. você nunca está sozinho, você está no ônibus, pode ter chegado sozinho, há várias pessoas juntas com você. Você vai ao super, há dezenas de outras lá dentro.

Em mudanças organizacionais, ou países parcialmente destruídos, quem dá a mão para seu colega por uma causa de melhora coletiva sempre beneficia, a si mesmo, porque muitas das nossas dores vem do excesso de foco em nós mesmo, na claustrofobia do "eu", e as outros, porque muitas vezes precisam e ao mesmo tempo podem praticar a humildade do receber e do aprender.

O que você faz pelo coletivo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário