CSO - chief sustainability officer

Empresas conectadas  entendem que há uma nova vantagem competitiva numa economia sustentável  e já sabem que buscar somente a satisfação de seus consumidores não é mais como era antigamente. Novos interesses surgem nas relações com stakeholders, e seu engajamento pode ser essencial na busca de uma construção em conjunto, inovação em produtos, processos e estratégias, além do fortalecimento de vínculos e a conseqüente valorização da marca.

Setor público e privado em todo o mundo têm investido em diversas ações de sustentabilidade para desenvolver lideranças na área socioambiental para poderem dar conta do recado.

Diversas são as preocupações dos executivos que totalmente ou parcialmente lidam com as questões de sustentabilidade, mudanças climáticas, consumo consciente, negócios inclusivos, consumidores eco-conscientes, programas de energia alternativa, novas regulamentações são alguns dos temas que estão em pauta. E como qualquer função inovadora, os CSOs aprendem muitas vezes na prática, o que inclui participar de conferências "verdes", debates sociais e muitas horas gastas na leitura sobre o sustentabilidade.

O Los Angeles Times, afirma que os executivos da Sustentabilidade sucedem os gestores da diversidade e os especialistas em inovação da década de 90, com um igual enfoque nas matérias de responsabilidade corporativa, relações públicas e fins lucrativos. Mas... o mesmo jornal ainda nos conta que segundo um relatório do Sustainable Enterprise Institute, entre as empresas do índice Russell 1000, apenas 125 têm um comitê de nível executivo voltado para a responsabilidade social ou ambiental, saúde e fiscalização da segurança.

Fontes: Agenda Sustentável/Environmental Leader (http://www.agendasustentavel.com.br) e HSM Online
03/02/2010

Animais - nossos amigos

Estou olhando para meu querido companheiro Zeus. Ele esta presente todo dia e me espera abanando o rabo nao importa a hora que chego. E´ um West Highland White Terrier. Isso mais o excelente artigo de segunda-feira da folha de Sao Paulo - caderno The New York Times me faz pensar sobre como a conexao entre humanos e animais tem se transformado; na medida em que a nossa relacao com a natureza se transformou nas ultimas centenas de anos.

No filme matriz o agente Smith diz que: " Os seres humanos são como virus, se alojam em um local, sugam todos os recursos disponíveis." Certamente se refere a ao nosso descaso com o meio-ambiente e outros seres que estao a nossa volta.

Ao mesmo tempo, em algumas culturas e religioes os animais sao incorporados e ate cultuados. No budismo ha diversas referencia em " Ser manso como um leao, audaz como um tigre..."

Paradoxal a nossa relacao com o mundo que nos cerca.....

Sustentabilidade fala de um mundo, de processos holisticos em que se consideram todos os atores e o contexto das coisas. Me pergunto, para onde caminharemos com a nossa relacao com os animais? Vamos continuar sendo seletivos em relacao a quais amamos, quais temos que exterminar e quais vamos preservar? Nos consideramos hoje, com toda a mudanca de consciencia e estrago que temos causado, sabios suficientes para jogar com o planeta e a natureza como fosse nosso quintal?

O que comer após a extração de sisos?

Vai aqui a minha contribuição para todos aqueles que tiraram o Siso e não sabem o que comer nos primeiros dias:

1. Pure de batata com pate de presunto
2. Pure de batata com pate de foie gras
3. Sufle de queijo ( e todas as variações de suflê)
4. Café gelado ( basicamente café com leite batido com sorvete de creme)  - tomei na Livaria Cultura
5. Smothies variados ( sugiro com frutas vermelhas e frutas amarelas) - tomei no Villa Grano
6. Sopas mornas batidas no liquidificador (abobrinha, palmito, abóbora, aspargos)
7. Milk-shake de nutella
8. Batida de banana ( mamão, morango...)
9. Pura de esvilhas com pate de salmão

Aproveitem!

O que a ida ao dentista tem a ver com sustentabilidade?

Esse post é bastante pessoal, ao mesmo tempo me lembra de duas coisas importante quando você deve ter ou ser para trabalhar com sustentabilidade. 1) Ter interesse real em ajudar os outros, melhorar a vida do planeta e da sociedade e 2) ser inovador.

Hoje foi um dia que passei às voltar da cirurgia do siso. É todo um pensar e agir diferente por causa de não comer quase nada e da dor. Percebi que tinha medo da dor somente na cadeira do médico quando notei que minha mão estava tremendo. E falei para ele:  "acho que estou com medo", ele disse, '" é normal, muita gente fica", eu respondi, "ah não mas eu sou durona..."...até parece. O dentista foi um fofo, me senti um bebezinho. Ele dizia, ta sentindo uma dorzinha? Só um pouquinho já to tirando. Viu passou.... Mão super leve, não doeu nada. Pensei sentada na cadeira do dentista que ele deveria ter escolhido a profissão por propósito de aliviar a dor dos outros, fazer o melhor nem que seja para um só pessoa, arrancando um dente dolorido. Assim como eu procuro fazer o melhor, nem que seja doando uma fralda para quem precisa, melhorando o ciclo de vida de um produto ou criando maior consciência no meu ambiente em que trabalho sobre o impacto pessoal que causamos.

Agora to aqui em casa com a anestesia já passada e sentindo um pouco os pontos, podendo comer só coisas líquidas ou pastosas.

Por sinal, aí que entra a inovação criatividade, né? Pure de batata com pate de foie gras foi o meu jantar - morno porque não posso comer quente ainda. Amanhã de almoço será pure de ervilhas com pate de presunto.

Viu? Sustentabilidade está em tudo, todos os dias....

TerraCycle - Triple bottom line na realidade

Conheci o CEO do TerraCycle hoje. Fiquei impressionada com o espírito inovador e empreendedor da empresa. Gostaria de fazer de trocar com mais frequência opiniões com pessoas que querem mudar o mundo e tem a cara e a coragem de fazer algo diferente. Uma conversa de uma hora e meia que parece que durou nada, tamanho interesse que me despertou. O cara tem minha idade inventou um negócio que o mundo precisa, que interessa as empresas, cria awareness para as marcas e que ajuda a sociedade. Quer mais triple bottom line que isso?

O modelo é o seguinte algum tipo de lixo, resíduos sólidos, ou seja lá como você escolhe chamar, pode ser embalagens, roupas, eletronicos, canetas enfim são transformadas em materiais que podem ser novamente utilizados pela indústria, reduzindo o lixo e colaborando para a preservação do planeta. Para cada embalagem coleta a pessoa que enviou ( exige a participação do indivíduo) ela recebe um crédito -  para cada embalagem de suco em pó enviada, será doado o equivalente a R$0,02.-  e pode escolher para qual organização quer doar.

Veja o caso da Tang:

• 914,545 embalagens Tang coletadas
• aprox. 19 mil reais doados para organizações sociais e escolas públicas

Conheça sobre o começo da história dos caras: http://www.youtube.com/watch?v=UvWNlH_4gRg

Idéia da Dica: Jóias Sustentáveis

Idéia da Dica: Jóias Sustentáveis: "A designer de jóias Junia Machado uniu-se à Coca-Cola Brasil para dar início a um projeto de capacitação de membros da Associação..."

Coletivo x Individual

Hoje fui ao centro Zen Budista ver uma palestra da Monja Coen. Vira e mexe vou. Não faço parte da comunidade, já conversei uma vez com a monja, tinha dois conhecidos que nunca mais encontrei por lá e assim é passo por desapercebida na maioria das vezes. Talvez um pouco individualista da minha parte não congregar tanto....

Hoje Coen falou sobre o coletivo e a sociedade. A cultura japonesa coloca o grupo antes do indivíduo, valoriza os relacionamentos e da lealdade ao grupo. ( isso me lembra as aulas de gestão com base no pensamento japonêsm Toyota, Kaizen...). Essa mesma cultura pensa no longo prazo mais do que no curto prazo, mais nas consequencias da nossa ação diária nos grupos, no ambiente. Essas dimensões fazem parte da cultura e há séculos, e esses pequenos detalhes, que Gert Hofstede  trata no seu estudo de dimensões culturais, faz no final do dia toda a diferença de como as pessoas se portam, principalmente quando há não sai exatamente como planejado. É muito mais fácil suportar tempos difíceis se você tem com quem partilhar os desafios. Partilhar a história com outras pessoas que estão no mesmo barco.

Na Folha de Hoje há uma frase de um motorista de caminhão japones: "as pessoas do abrigo me transmite segurança, não estou sozinho, mas no fundo isso não quer dizer nada. "  Quer e não quer. Um país minúsculo onde vivem 125 milhões de habitantes tem que funcionar com base em muito respeito ao outro. A monja nos contou que , nos mosteiros não há quartos individuais, os quartos são coletivos. A vida é coletiva. você nunca está sozinho, você está no ônibus, pode ter chegado sozinho, há várias pessoas juntas com você. Você vai ao super, há dezenas de outras lá dentro.

Em mudanças organizacionais, ou países parcialmente destruídos, quem dá a mão para seu colega por uma causa de melhora coletiva sempre beneficia, a si mesmo, porque muitas das nossas dores vem do excesso de foco em nós mesmo, na claustrofobia do "eu", e as outros, porque muitas vezes precisam e ao mesmo tempo podem praticar a humildade do receber e do aprender.

O que você faz pelo coletivo?

Ser mais sustentável

Tirei uns dias de folga. Precisava afinar o instrumento. Acho que é nos 7 hábitos das pessoas altamente eficazes que se conta uma fábula sobre um lenhador que lenhava sem parar, até que não consegiu mais cortar árvores ( nada sustentável a fábula...rs...). Ele percebeu que a lamina havia perdido o fio. Por isso, parou para afiar. Nós somos assim, temos que de vez em quando parar para afiar o nosso serrote para que possamos continuar feliz no dia -a-dia com o que fazemos e o que somos.

Outro livro que tenho na cabeceira ultimamente, " A arte de ser leve" de Leila Ferreira, que trata da gentileza. Vi estampado em vários muros durante a minha mini-vacation no RJ a frase " gentileza gera gentileza". Coincidentemente, havia comprado de uma amiga um adesivo com essa mesma frase. O livro de Leila conta diversas histórias relacionadas com o tema. Vale a pena ler para se inspirar. Hoje em dia me parece que algumas pessoas tem medo de serem legais, pensando que assim as outras tirarao proveito delas. Penso que é uma arte ser assertivo e não agressivo. Saber colocar limites com amor. Se fazer respeitar e ser educado ao mesmo tempo.

Ser mais gentil a cada dia é também uma forma de dar uma melhoradinha no mundo, passo-a-passo, dessa forma seremos cada vez mais, nem que seja um pouquinho, sustentáveis.

Sede do Real

Comentário na Folha de São Paulo de ontem, caderno equilíbrio fala sobre os reality shows. Eu não gosto nem um pouco, me parece uma grande vitrine dos seres humanos e infelizmente do seu lado mais ignorante no sentido literal da palavra, mais cheio de raiva, mais desorientado. O colunista, porém, levantava um ponto interessante. As pessoas assistem reality shows porque 24x7 os personagens deixam de existir e as pessoas passam a se mostrar como são com todas suas fraquezas. Você percebe quem sofre de medro, com o coração na boca, quem sente-es deslocado em meio a uma conversa e dá um sorriso amarelo. Para mim, pessoalmente já basta a vida real, mas em um mundo em que as coisas cada vez estão mais banalizadas, em que as pessoas viram coisas, em que o que era natural é industrializado, buscamos com sede a realidade. Hoje pagamos caro pelo verdadeiro, pelo da raiz, pelo real, o que antes era o normal agora é "exclusivo": lugares desertos e comida saudável, natural e orgânica. Não é estranho isso?